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Delito de Opinião

Dia da Criança

Ana Vidal, 01.06.10

Hoje, em vez de dizermos em posts como as crianças são bonitinhas e engraçadas, em vez de lamentarmos as que sofrem e passam fome, as que não têm acesso ao mais básico conforto, as que vivem em cenários de guerra ou são vítimas de todo o género de abusos, façamos alguma coisa de concreto. Se não podemos acudir a todas elas, tratemos de ajudar UMA.

 

Hoje, parece-me um bom dia para divulgar esta notável campanha da Diocese de São Tomé e Príncipe: dando a uma criança uma oportunidade de desenvolver-se mais harmoniosamente, estaremos a melhorar também todas as vidas que ela vier a tocar, no futuro, com os instrumentos que lhe demos.

 

Faça de conta que tem (mais) um filho - distante, é certo, mas presente pelas notícias que lhe irá mandando dos seus sucessos escolares e pessoais. O contributo que nos é pedido é mínimo, quase ridículo no nosso orçamento (mesmo que apertado, como infelizmente está o de quase todos nós): não mais do que uma jantarada fora, uma peça de roupa de marca ou uma ida ao futebol. Aliás, o que se nos pede é uma participação à medida das nossas possibilidades, não mais do que isso. Por isso esqueça o preconceito, esqueça as conotações religiosas desta iniciativa, caso não se identifique com elas: quem a toma é quem está no terreno, logo, quem pode intervir com mais eficácia e conhecimento de causa. E o que está em jogo é infinitamente superior a esses pormenores.

 

Decida-se: tenha, como eu, um(a) afilhado(a) em São Tomé.

 

Aqui fica a informação de que disponho:

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Diocese de São Tomé

 

Apadrinhamento à distância

 

 

A sua ajuda poderá ter um grande impacto

na vida de uma destas crianÇas

 

 

 

A sua participação ou pedido de informações deve ser dirigida à CARITAS de Setúbal, que coordena a organização aqui em Portugal. O e-mail: caritas.setubal@mail.telepac.pt

 

Uma escolha de paz para o desenvolvimento

 

- No mundo, e em particular em São Tomé e Príncipe, muitas crianças são vítimas diariamente da marginalização, da fome, das doenças, da violência e da pobreza.

 

- Neste país falta o acesso à alimentação, à água potável, à assistência médica, à educação de base, faltam os direitos fundamentais do homem.

 

- A Diocese de São Tomé e Príncipe, com esta campanha de apadrinhamento à distância, tem-se empenhado em representar os mais necessitados do mundo.

 

- O apadrinhamento à distância é um grande esforço de solidariedade humana e de participação no desenvolvimento dos povos.

 

- O apadrinhamento à distância aproxima-o de uma criança, da sua família e da sua comunidade, torna-o um elemento activo e participante no desenvolvimento e no crescimento das comunidades em vias de desenvolvimento e permite-lhe colaborar para a sensibilização de muitas outras pessoas como você.

 

A sua participação é essencial

 

- Receberá um postal informativo e descritivo dos programas que implementamos, bem como uma fotografia da criança que adoptará à distância.

 

- Durante o ano receberá também duas mensagens da criança, por ocasião das épocas do Natal e da Páscoa, e um relatório anual sobre o trabalho desenvolvido no terreno.

 

Apadrinhamento à distância significa desenvolvimento

 

- Não pretendemos unicamente distribuir fundos destinados à aplicação em situações de emergência. Visamos o planeamento de um projecto que construa, no decorrer do tempo, um instrumento moral e humano sólido e uma estrutura para o desenvolvimento no interior da comunidade local, da criança à família.

 

- Uma vez individualizada uma área de intervenção seleccionada pelos nossos contactos locais, laicos ou missionários, planificamos em conjunto com as famílias, operadores e autoridades locais, as intervenções de emergência que se impõem, que fazem parte de um programa para combater a longo prazo as causas que estão na base da pobreza.

 

- Através do contacto com a criança sustentada à distância, o seu apadrinhamento contribuirá para proporcionar à criança a escolha de um futuro, apoiará a sua família e contribuirá para o desenvolvimento e para o bem-estar da comunidade em que se insere.

 

- Por estes motivos, os nosso programas não se limitam a fornecer bens materiais e estruturais, mas alargam-se à participação e envolvimento das comunidades locais no fomento do desenvolvimento, por forma a torná-las autónomo para agirem como interlocutores directos dos seus direitos combatendo as causas da pobreza.

 

Uma longa amizade à distância

 

- Porque combatemos a pobreza juntos, o seu papel será tão importante como o nosso,


- Ajudando uma criança e a sua comunidade, num dos países mais pobres do mundo

 

- Dando vida a projectos a longo prazo que garantam melhores condições de vida e o respeito pelos Direitos do Homem;

 

- Aproximando-se de uma realidade distante através da fotografia de 1 criança, das suas mensagens e de informações sobre o seu percurso escolar.

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