Uma lição de vida
Ontem, numa dessas escolas da vida cujas portas se escancaram para quem quiser entrar, aprendi uma lição que não vou esquecer, porque sempre é melhor estar avisado para as surpresas que podemos encontrar nas curvas apertadas que se nos deparam no caminho.
Resumindo, a lição foi esta:
Se, numa empresa, um teu colega se disfarçar de cliente e, sob a capa do anonimato, enviar uma carta para o chefe e outros colegas a caluniar-te, isso é liberdade de expressão.
Se estiveres à conversa com um grupo de colegas, em tua casa ou à mesa do café e, com frontalidade, lhes disseres que não concordas com a estratégia deles, isso é traição. Logo, a tua frontalidade deve ser alvo de crítica.
A gente aprende cada coisa na vida!
Na próxima semana vou a uma escola chinesa. Não vou lá para denegrir os portugueses. Espero, apenas, aprender lições sobre liberdade de expressão.
Até lá, fico com esta belíssima crónica de um Mestre. Com ele, sim, aprendi grandes lições de vida. Para ele, a democracia e a liberdade de informação nunca foram apenas um jogo de bastidores.