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Delito de Opinião

Comentário ao André

Ana Margarida Craveiro, 06.01.10

Fiquei um bocadinho perplexa com este teu post, André. O problema deve ser meu: eu também não imagino como é que se vive com 450 euros por mês. Não sei como se paga uma casa, comida, transportes e tudo o mais com um ordenado desses. Para não pensar em filhos e escolas, doenças e apoio a idosos. E mais: acho vergonhoso que haja ordenados de 450 euros numa das economias mais desenvolvidas do mundo, pertencente a um clube muito especial de países. Houve qualquer coisa aqui que falhou; falhou, e continua a falhar, à medida que cada vez mais portugueses têm de tentar viver com 450 euros por mês. Isto não tem nada que ver com esquerda ou direita; felizmente, a indignação com a injustiça ainda é uma referência moral bem acima desse eixo tão redutor.

2 comentários

  • Se o salário mínimo nacional fosse receita certa para um rendimento mínimo de todos os portugueses, não só o mesmo já tinha sido aumentado como não havia empresas a fechar.

    Quer isto dizer que o aumento do salário mínimo não pode ser visto no plano do "podem as pessoas viver com mais ou com menos do que isto" mas no plano económico.

    O que equivale a dizer que ser contra o aumento do salário mínimo não significa que se é contra a que as pessoas vivam melhor. Mas tão só que, em termos económicos, o mesmo pode efeitos perversos.
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