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Delito de Opinião

O passado nunca morre

Pedro Correia, 22.11.09

"O passado nunca morre, nem sequer é passado." Lembrei-me desta frase de William Faulkner ao princípio da tarde de hoje, na cerimónia de despedida do Jorge Ferreira, a que assistiram largas dezenas de pessoas - algumas das quais colegas de faculdade que não via há quase 30 anos. Além dos familiares, lá estavam amigos que ele foi fazendo ao longo de décadas - na escola, na universidade, na vida partidária, no Parlamento, na advocacia, no Instituto Politécnico de Tomar. Lá compareceram deputados, advogados, juízes, jornalistas, professores, bloguistas, estudantes universitários, dirigentes políticos, gente das mais diversas crenças e dos mais diversos quadrantes. Muitas pessoas com uma particularidade comum: de uma ou de outra forma, todos quantos ali estávamos nos sentimos tocados pelo espírito gregário do Jorge, pelo seu humor contagiante, pela sua abertura de espírito, pela sua curiosidade intelectual. Vamos mantê-lo bem vivo na memória, imaginando-o daqui por diante a tomar partido em todos os domínios da actualidade portuguesa, que ele acompanhava com manifesto interesse e sem nunca perder o espírito crítico  - o que é outro exemplo que também não será esquecido.

O passado nunca morre, nem sequer é passado.

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