Sem fim à vista
António Vitorino acha, conforme se lê no DN, que «a crise internacional de que começamos agora a sair pode (...) ser considerada como o fim deste ciclo iniciado com a queda do Muro de Berlim». Como a queda do Muro de Berlim já não era um início, mas a consequência de diversos factores concentrados, o mais certo é também não estarmos em fim de ciclo. E mais certo ainda é não estarmos a sair da crise. Pelo menos, em Portugal.