Espanha e Portugal
O Partido Comunista de Espanha, que em 1996 chegou a eleger 21 deputados, com 10,54% dos votos, sob a sigla IU – Esquerda Unida – está hoje reduzido a dois parlamentares no Congresso em Madrid e fragmentado em várias tendências, cada vez mais microscópicas, cada vez mais irreconciliáveis. Nas legislativas de Março de 2008, obteve apenas 3,77% dos votos – e um dos dois deputados que elegeu nem sequer é militante comunista. O outro é o coordenador-geral cessante da IU, Gaspar Llamazares, que deixou estas funções por vontade própria, embora conserve o lugar no Parlamento. O PCE tornou-se uma força quase residual. Nada que se pareça com o partido que chegou a fazer tremer a ditadura de Franco e a ter uma considerável influência na vida intelectual e sindical de Espanha.