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Hoje é O Dia Mundial da Leitura em Voz Alta
«Esta data assinala-se este ano a 1 de Fevereiro. Este é dedicada não só à leitura, mas à arte e prática da leitura em voz alta. Milhões de histórias orais foram passando de geração em geração antes mesmo da invenção da escrita. Era a forma mais antiga de preservar o conhecimento, a percepção e a criatividade humanas.
Este dia ajuda-nos a trazer essa tradição de volta à leitura, promovendo a alfabetização.
A LitWorld é uma organização sem fins lucrativos que trabalha no campo da educação e alfabetização em particular. Em 2010, lançou o primeiro Dia Mundial da Leitura em Voz Alta . Agora tornou-se um movimento verdadeiramente global, com forte presença no Twitter.
A boa notícia é que o mundo está mais alfabetizado que nunca. A taxa global de alfabetização de jovens entre 15 e 24 anos aumentou de 87,2% em 2010 para 90,5% em 2019. Há uma curva ascendente semelhante para as taxas de alfabetização de adultos em todo o mundo.
Ainda existem, no entanto, diferenças significativas na alfabetização de país para país, com o Chade a registar uma taxa de alfabetização feminina de apenas 22% em 2016. Noutros países da África subsariana, como o Níger, o Mali e a República Centro-Africana, estava abaixo de 50% em 2018. O Dia Mundial da Leitura em Voz Alta é uma iniciativa que busca colmatar essas desigualdades.»
Gosto de ler histórias aos meus netos e eles gostam que eu lhes leia, porque "a Avó faz as vozes todas diferentes". Então não? Muitos personagens têm de ter vozes diferentes! Mas quando são muitos mesmo, perco-me e confundo as vozes, mas eles rectificam-me de imediato, e eu, com a minha maior lábia, respondo: "é para ver se estão mesmo com atenção".»
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Hoje é O Dia de Robinson Crusoe
«Robinson Crusoe, de Daniel Defoe, foi publicado em 25 de Abril de 1719 e tornou-se imensamente popular quando foi lançado, além de ser uma grande obra de literatura. Não é surpresa que a popularidade deste romance tenha gerado este dia especial, acarinhado pelos amantes da literatura.
Robinson Crusoe foi inspirado numa personagem da vida real: um marinheiro escocês chamado Alexander Selkirk, que ficou preso numa ilha desabitada durante alguns anos e teve de sobreviver sozinho. Comia peixes, fruta e cabras selvagens até que um navio britânico passou e o resgatou em 1709. Quando Daniel Defoe ouviu a história, acabou por transpô-la para livro alterando vários pormenores. No romance, o marinheiro naufragado consegue sobreviver na ilha por 28 longos anos.
Esta obra imortal inspirou muitos outros livros e foi usada para criar vários filmes.»
Robinson Crusoe foi um dos primeiros livros que li. Um livro da Colecção Histórias que o meu irmão estava a coleccionar. Ele teria os seus seis anos, eu ia a caminho dos dez. Não tinha heroínas, histórias de amor, príncipes ou princesas, mas agarrou-me logo nas primeiras linhas:
"Nasci em 1632, na cidade de York, onde meu pai passara a
viver, depois de ter conseguido, com seus negócios, alguns
meios de fortuna. Tinha dois irmãos mais velhos do que eu.
Um, tenente-coronel, que faleceu na batalha de Dunquerque,
na luta contra os espanhóis. Quanto ao outro, nada sabia
do que lhe sucedera, coisa que nem meus pais podiam in-
formar-me, tanto o tempo que nos deixara.
Como não tinha o que fazer, porque não aprendera ofício
algum, dei de encher a cabeça com fantasias[...]"
Era um tipo como eu, dado a fantasiar, e sobreviveu graças à sua fantasiosa imaginação. Releio este livro e outros livros da mesma colecção muitas vezes. Trazem-me de volta aquele eu que eu gostei tanto de ser, nos livros que eu tanto gostei de ler.
(Imagens Google)