Sempre ao lado dos ditadores
O PCP votou na Assembleia da República contra a condenação do uso de armas químicas na Síria, colocando-se assim ao lado do ditador Assad.
É de assinalar, esta linha de rumo dos comunistas portugueses. Sem "desvios burgueses", sem brechas na muralha.
Já em Dezembro de 2016 tinham alinhado com a ditadura de Assad quando foram a única bancada parlamentar a opor-se em São Bento a um voto de condenação dos bombardeamentos e outros crimes contra a população civil praticados na cidade de Alepo.
Já em Novembro de 2014 o partido liderado por Jerónimo de Sousa recusara subscrever um voto de congratulação pelo 25.º aniversário do derrube do Muro de Berlim.
Já em Fevereiro de 2014 o grupo parlamentar do PCP se isolara das restantes forças parlamentares ao negar-se a condenar os crimes contra a humanidade cometidos pelo regime totalitário da Coreia do Norte.
Já em Dezembro de 2011 a bancada comunista se mantivera fiel à cartilha ideológica, isolando-se na rejeição de um voto de pesar pelo falecimento do escritor e dramaturgo Vaclav Havel, ex-preso político da ditadura comunista em Praga e primeiro Chefe do Estado da República Checa democrática.
Sempre ao lado de regimes tirânicos, sempre contra quem os combate: assim se vê a coerência do PCP.