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Delito de Opinião

Reflexão do dia

Pedro Correia, 27.07.17

«Em todos os maus anos - e são muitos - há sempre um pequeno punhado de incêndios - quase sempre menos de 1% - que destroem por vezes mais de 90% da área total. Não é só azar, é também muita aselhice. Tal como o drama de Pedrógão Grande não foi um azar, foi uma consequência. Aliás, o incêndio da Sertã - que já lavra por Mação e Proença, ameaçando ser o pior de sempre - parece ser um caso paradigmático de aselhice: nas primeiras horas após a ignição, ainda com pequena dimensão, o fogo conseguiu quase o impossível: progredindo pela encosta abaixo, atravessou o IC8, perto de uma praia fluvial e chegou ao "barril de pólvora" (pinhal contínuo), tornando-se incontrolável. Ou seja, não houve azar nenhum. O combate a este incêndio será avaliado de forma independente e com rigor? E se houver conclusões, servirão para alguma coisa?»

Pedro Almeida Vieira, no Público

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