Helena Cristina Coelho, Diário Económico: «Continua a não surgir nada de muito novo neste PS: nem um plano, uma solução, um rumo, uma ideia. Até a corrida de António Costa está mais anunciada que a morte no livro de García Márquez.»
Luís Rosa, i: «Quarenta e oito horas depois do início do bullying político a António José Seguro, continuamos concentrados no acessório da marcação do congresso extraordinário sem saber o essencial: António Costa quer ser primeiro-ministro para quê?»
Celso Filipe, Jornal de Negócios: «Afinal, o que é que separa António Costa e António José Seguro? Olhando para as áreas económicas é difícil encontrar diferenças.»
Fausto Coutinho, Diário Económico: «A decisão de António Costa pode ser uma oportunidade para António José Seguro arrumar a casa socialista e afastar os fantasmas que assombram a sua liderança desde o início.»
Rui Ramos, Observador: «Costa encontra-se, neste momento, na mais perigosa de todas as situações. Basicamente, está nas mãos, quer de Seguro, quer dos inimigos de Seguro. António Costa apenas pode ser o António Costa de que o PS precisa se for como que aclamado no partido. Só se for consensual no PS pode aspirar a ser consensual no país.»
Ana Sá Lopes, i: «Houve um tempo em que António Costa defendia que quem perdia as eleições deveria continuar a liderar o PS. Aconteceu depois da derrota de Sampaio nas legislativas de 1991, quando Cavaco Silva conseguiu a segunda maioria absoluta.»
Fernando Sobral, Jornal de Negócios: «Depois desta decisão de António Costa, o PS nunca mais será o mesmo. Mesmo que Seguro conserve o poder.»