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Delito de Opinião

Penso rápido (22)

Pedro Correia, 11.07.14

Os eleitores não estão só cansados com o comportamento dos partidos de governo (e englobo aqui também o PS, partido de governo): deploram também uma certa maneira de fazer oposição protagonizada pelo comunistas, que jamais conseguiram vencer uma eleição a nível nacional e persistem em ser apenas uma força de protesto inconsequente.
Exigem que tudo mude para que tudo fique na mesma, como o Príncipe de Salina. Já deixaram há muito de ser revolucionários. Ficaram a meio caminho. Fazendo de conta que o são.

4 comentários

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    Pedro Correia 11.07.2014

    Só você vê socialistas e comunistas em todo o lado. A propósito: não acha que o Tea Party está infiltrado pelos comunistas?
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    lucklucky 11.07.2014

    Ainda mais estranho. Então o seu texto não é sobre o PCP? queria que eu falasse de quê?

    Eu apontei um falha generalizada dos "humanistas" como você que só vêem aquilo que querem ver mesmo quando os outros lhes dizem o contrário na cara e o escrevem. Passou-se o mesmo com os Islamistas, foi preciso mais de 10 anos para começarem a ver que os Islamistas defendem mesmo naquilo que dizem.

    O PCP não deixou de ser Marxista Leninista, não deixou de advogar o controlo dos meios de produção, do Estado/Partido controlar tudo e todos, não deixou de se aliar a Cuba, à Síria de Assad, à Coreia do Norte e aos mais variados regimes onde não há liberdade de informação, liberdade de associação e onde qualquer ideia diferente não é tolerada.
    O PCP é um Partido Totalitário por querer o Estado - que é o Partido- controlar vastas áreas da actividade humana.
    E você faz um texto a lamentar que o PCP sejam um partido de protesto inconsequente. Primeiro não é. O PCP tem ideias. Segundo essas ideias são más.
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    Pedro Correia 12.07.2014

    O meu texto é sobre um PCP que fala de algo que não existe e apregoa uma receita que não tem qualquer intenção de aplicar. E não tem intenção de aplicar essa receita, em primeiro lugar, porque não dispõe de "condições objectivas" (como diria o camarada Lenine) para o efeito. Mas sobretudo porque todos sabemos - e o PCP também - que essas soluções, onde foram aplicadas, só trouxeram pobreza, miséria, exploração e desespero.
    Ninguém as quer em local algum.
    O PCP defende, em teoria, uma solução revolucionária para a sociedade portuguesa. Mas há muito que os próprios comunistas deixaram de acreditar nisso. Deixaram de ser revolucionários sem se tornarem reformistas: são uma coisa em forma de assim. A meio caminho de coisa nenhuma.
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