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Delito de Opinião

Opiniões de vários "direitistas" contra um Governo Costa-Jerónimo

Pedro Correia, 14.10.15

Ana Gomes, eurodeputada do PS:

«Mais do que uma vitória da coligação há uma derrota do PS. O partido, mais do que nunca, tem que fazer uma análise nos órgãos próprios.»

 

Carlos Silva, secretário-geral da UGT:

«Não me parece que as forças à esquerda do Partido Socialista dêem garantias de estabilidade em relação ao futuro.» 

 

Carlos Zorrinho, ex-líder parlamentar e eurodeputado do PS:

«Os eleitores que confiaram no PS não perdoarão uma troca dos seus votos por cargos de poder. Esperarão, antes, o uso desses votos para concretizar melhorias concretas na vida do País e nas suas vidas.»

 

Eduardo Marçal Grilo, ex-ministro da Educação do governo Guterres:

«O País está entalado. Governo à esquerda será um enorme desastre.»

 

Eurico Brilhante Dias, deputado e ex-membro do Secretariado Nacional do PS:

«Quem perde as eleições deve ir para a oposição. Um governo minoritário do PS que substitua um governo minoritário da coligação, tendo esta ganho as eleições, é politicamente pouco sustentável e é um governo que começa politicamente fragilizado - se assim for. O mais razoável é que a coligação e o PS cheguem a um entendimento.»

 

Francisco Assis, ex-líder parlamentar e eurodeputado do PS:

«Quanto à perspectiva de se constituir uma maioria assente num apoio parlamentar dos partidos de esquerda, mantenho o cepticismo que sempre tive. Entendo que subsistem divergências de tal modo insanáveis que não vislumbro a possibilidade de se constituir um Governo de coligação – o que me parece absolutamente impensável.»

 

Helena Freitas, deputada e cabeça de lista do PS por Coimbra:

«Passos Coelho ganhou as eleições e tem todo o direito a governar. (...) Uma maioria que não se apresentou aos eleitores e portanto, para efeitos de governo, não existe, não é legítima.»

 

João Proença, ex-secretário-geral da UGT:

«O PS está a subverter os resultados eleitorais e isso é perigoso.»

 

José Lello, ex-ministro e deputado do PS:

«Esses indivíduos do BE e do PCP não estão a ser sérios. Há 15 dias diziam uma coisa totalmente diferente. Não vão aceitar o euro nem o Tratado Orçamental nem coisa nenhuma. Eles mudaram assim tanto?»

 

José Luís Carneiro, líder do PS/Porto, a maior distrital socialista:

«Quem ganha as eleições deve ter condições para governar.»

 

José Vera Jardim, ex-ministro da Justiça e membro da Comissão Política do PS:

«Vejo o diálogo com a coligação PSD/CDS. Com a esquerda não vejo capacidade nenhuma de diálogo.»

 

Luís Bernardo, ex-assessor de António Guterres e ex-director de comunicação de José Sócrates:

«O PS tem de virar a página. Terminar este seu ciclo santanista com uma liderança sustentada por uma elite que a todo o custo se quer perpetuar na política.»

 

Rui Paulo Figueiredo, deputado do PS:

«Não acredito numa solução de entendimentos pontuais do PS com os partidos de esquerda.»

 

Sérgio Sousa Pinto, ex-líder da JS e membro do Secretariado Nacional do PS:

«Os comunistas não querem ir para o governo. Como também não o quer o Bloco. Não lhes interessa partilhar o fardo de governar. Querem um governo fraco do PS, para derrubarem quando for oportuno.»

 

Vital Moreira, constitucionalista e ex-deputado do PS:

«Trazer o PCP e o BE para a esfera do governo pode ser uma receita para o desastre.»

 

Vítor Ramalho, membro da Comissão Política do PS:

«A direita, tendo tido mais votos que o PS, deve governar.»

3 comentários

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    Pedro Correia 15.10.2015

    Num parágrafo você escreve os nomes de dois ex-dirigentes do PSD.
    Noutro parágrafo, discorre sobre a "falsa direita".
    Condiz.
  • Sem imagem de perfil

    William Wallace 15.10.2015

    Obrigado por reconhecer a minha coerência !
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