Os comentários da semana
«Aqui há ainda não muitos anos, os afectos ao PC faziam questão de repetidamente anunciar a soma global dos anos que os seus passaram nas prisões do anterior regime. O número, claro, impressionava e era imbatível como registo sacrificial.
Aqui há não muitos anos e, decerto, sempre que o vejam como apropriado.
Os mortos de uns valem mais do que os dos outros. Para alguns, talvez. Mas nada disso apaga o pacto celebrado com o Reich e o mais que por aqui já se denunciou. Nem menoriza os mortos dos outros e o esforço e dores dos outros. A simples lei dos números deve ser interpretada sempre com respeito e sem menosprezo pelos mais pequenos. Ou devia ser assim.»
Do nosso leitor Costa. A propósito deste meu texto.
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«O camarada Estaline apenas se manteve em combate graças aos vastos fornecimentos de material de guerra americano que, ainda antes da entrada dos EUA na guerra, lhe foi fornecido: 14 mil aviões, 12 mil tanques, 44 mil jipes, 375 mil camiões, pólvora, explosivos, aço, rolamentos, botas, cobertores, petróleo, tudo a chegar, em contínuo, das fábricas "capitalistas". A vitória na frente Leste seria inconcebível sem o bombardeamento aliado da Europa ocupada, da França à Roménia, que degradou a capacidade industrial e de produção petrolífera dos nazis. E sem a segunda frente, aberta em Itália (sem sucesso) e na Normandia pelos aliados ocidentais, os milhões de mortos soviéticos não teriam valido qualquer vitória.
Quem esteve aliado a Hitler, entre Agosto de 1939 e a data em que este decidiu acabar com a aliança, foi Estaline, e com ele, as quintas colunas comunistas, que, obedecendo às ordens do Comintern, na França ou na Polónia, desertaram e sabotaram os seus próprios exércitos, e, nos EUA, militaram activamente contra a entrada do país na guerra. No Centenário da Gloriosa Revolução de Outubro (que, sintomaticamente, foi em Novembro), o que alimenta os comunistas é o mesmo de sempre: a mentira.»
Do nosso leitor JPT. A propósito deste meu texto.