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Delito de Opinião

Congresso do PSD: quatro notas

Pedro Correia, 18.02.18

1. Rui Rio reafirmou a sua convicção de que o PSD é um partido com "matriz social-democrata", ainda que a social-democracia esteja em recuo acelerado um pouco por toda a Europa. Louvo-lhe a coragem política.

 

2. Mal iniciou funções na presidência do PSD, o novo líder já tem adversário interno assumido: Luís Montenegro chegou-se à frente e marcou o território. Vamos ouvir falar com muita insistência nele nos próximos dois anos. Não por ter feito marcação a Rio, mas por ter condicionado a margem de manobra de potenciais rivais. Que serão muitos, num futuro próximo.

 

3. Elina Fraga, sucessora de António Marinho e Pinto como bastonária da Ordem dos Advogados, regista uma progressão meteórica: ascende a uma das vice-presidências do PSD quando quase ninguém sabia que ela era sequer militante do partido. Eis um exemplo de "abertura à sociedade civil". Pena que os militantes, ignorando tal facto, lhe tenham tributado uma sonora vaia quando foi chamada ao palco.

 

4. O grande animador deste congresso foi Pedro Santana Lopes, sempre mais aplaudido do que o novo presidente. Há tradições que não mudam.

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