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Delito de Opinião

As coisas são o que são

Pedro Correia, 13.10.15

Se a lógica que alguns socialistas defensores da "unidade de esquerda" para entronizar o derrotado António Costa em São Bento tivesse sido levada à prática nas quatro décadas de vigência da Constituição de 1976, Mário Soares e António Guterres - eleitos sem maioria absoluta - nunca teriam sido primeiros-ministros. É quanto basta para se perceber até que ponto a prática constitucional ameaça ser distorcida por estes dias.

3 comentários

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    Pedro Correia 13.10.2015

    As coisas são o que são.
    Quem perde as eleições deve ir para a oposição. Se o PS fizesse um acordo pós-eleitoral com dois partidos com que não se identifica e em relação aos quais nunca se aproximou durante a campanha isso configuraria uma fraude política.
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    Costa 14.10.2015

    Perfeitamente de acordo. Partidos com que o PS supostamente não se identifica e pelos quais foi metodicamente "mimoseado" durante a campanha eleitoral. Mas se dúvidas houvesse quanto à fluidez de princípios do Partido Socialista, os últimos dias afastaram-nas. A menos que não se queira ver.

    Sucede que a (ir)responsabilidade e a fraude políticas, por cá, nada relevam. Cá estaremos para, uma vez mais, pagar as consequências.

    Costa




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