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Delito de Opinião

Estratégia eleitoral: o sim e o não

João Carvalho, 20.09.09

José Sócrates não é apenas um político profissional. Aqui entre nós, nem sequer poderia sê-lo, se tivesse feito Politologia na convenientemente extinta Universidade Independente. Adiante. O certo é que ele conseguiu reunir as tropas socialistas em plena campanha. Soares-pai, Soares-filho, Manuel Alegre – todos se têm unido e dado a cara pela vitória eleitoral, mesmo quem era suposto ficar a ver. Tal como governou como quis e soube com a sua maioria absoluta, gerou em torno de si as condições para sair vitorioso. Se não o conseguir, é por demérito próprio, mas não é por falta de esforço.                        

Manuela Ferreira Leite não é uma política profissional. Não é sequer amadora: não é política e pronto. Por ela e pelos seus lugares-tenentes conseguiu destroçar as tropas e mantê-las à distância em plena campanha. Até agora, a única aparição dos que vivem fora do círculo foi claramente cirúrgica: Marcelo Rebelo de Sousa apareceu em Coimbra porque nunca resiste a desenhar cenários, mas não deixa de ser o ex-líder social-democrata que não aqueceu a cadeira e nunca foi a eleições. Se não atingirem a vitória, podem todos eles limpar as mãos à parede com a estratégia divisionista que escolheram.                   

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