Com senso?
Quando o governo defende o consenso com o PS, pretende obtê-lo
a) relativamente à posição dos ministros que defendem cortes significativos nos salários e nas pensões, conduzindo uma parte significativa da população à miséria e a economia ao desastre, enquanto Portugal continua com mais de trezentos municípios, universidades e politécnicos com cursos duplicados, triplicados e pentuplicados, apoios a fundações completamente injustificados, observatórios e institutos que acompanham a evolução de um par de botas e respectivos cordões, o sector da energia a defender com unhas e dentes as rendas que extorquiu, viaturas topo de gama para secretários de estados e ministros como se o país não estivesse na bancarrota, tudo isto só para dar alguns poucos exemplos,
ou
b) relativamente à posição daqueles outros ministros que defendem que os cortes não podem ser tão brutais, para que Portugal possa continuar, sem dar demasiado nas vistas, a ter mais de trezentos municípios, universidades e politécnicos com cursos duplicados, triplicados e pentuplicados, apoios a fundações completamente injustificados, observatórios e institutos que acompanham a evolução de um par de botas e respectivos cordões, o sector da energia a defender com unhas e dentes as rendas que extorquiu, viaturas topo de gama para secretários de estados e ministros como se o país não estivesse na bancarrota, tudo isto só para dar alguns poucos exemplos?