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Delito de Opinião

Quatro anos depois

Pedro Correia, 05.01.13

 

O DELITO DE OPINIÃO nasceu faz hoje quatro anos. Assumindo-se como "um blogue apostado na reflexão e na análise dos mais diversos temas relacionados com a actualidade, sem receio de exprimir convicções claras e fortes, nem de confrontar opiniões numa sociedade onde se regista um défice permanente de debate".

Continuamos como no primeiro dia: uma equipa plural, irreverente, solidária, robustecida por laços de cumplicidade que transcendem convicções ideológicas e opiniões políticas. Continuamos atentos ao que se passa em Portugal e no estrangeiro. E atentos também aos nossos colegas: não passou um só dia sem citarmos outros títulos da blogosfera em rubricas permanentes como o Blogue da Semana ou a Ligação Directa (esta já com quase 700 entradas, cada uma alusiva a um blogue diferente). Aqui trouxemos também 223 convidados especiais, numa iniciativa que se prolongou por mais de um ano: cada um escreveu sobre o que quis, sem condicionamentos de qualquer espécie. Como se fossem qualquer de nós.

Alguns que formam hoje esta equipa tão heterogénea e diversificada chegaram como comentadores e não tardaram a integrar o elenco de autores, confirmando a nossa perspectiva inicial de que um blogue é uma espécie de edifício em permanente construção. Este carácter de perpétua infinitude, longe de ser um sintoma de fragilidade, é um sinal de robustez.

Logo no primeiro dia, recebemos por cá o incentivo de vários colegas que permanecem activos nestas lides - colegas como a Joana Lopes, o João Severino, o João Távora, o Joaquim Carlos, o Luís Novaes Tito, o Paulo Ferreira e o Rui Bebiano, entre vários outros, a quem dirijo saudações muito especiais. Todas as palavras amigas que fomos recebendo nos calaram fundo, mas estas primeiras mensagens dirigidas a um blogue que mal saíra da casca para gatinhar os primeiros metros de uma longa viagem tornaram-se particularmente inesquecíveis.

Porque um projecto destes só vale a pena se for assim: uma forma de criar elos com outros, pensem como nós ou pensem de modo diferente. Elo - essa palavra tão portuguesa e simultaneamente tão universal. Três letras capazes de abraçar o mundo.

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