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Delito de Opinião

Quatro perguntas

Pedro Correia, 17.07.12

1. Enquanto capelão das forças armadas, e como tal inserido na hierarquia militar com a patente de major-general, deve o bispo Januário Torgal Ferreira continuar a prestar lealdade a um Governo que, nas suas próprias palavras, é "profundamente corrupto"?

 

2. Os chefes dos três ramos das forças armadas revêem-se de algum modo nestas declarações e, em caso negativo, romperão o silêncio para dizerem o que pensam?

 

3. Sendo o estado português laico o que justifica a manutenção em funções de um bispo católico das forças armadas?

 

4. Em nome da necessidade de conceder equidade de tratamento às diversas confissões religiosas, garantia decorrente do artigo 13º da Constituição da República, não deveria a hierarquia militar incluir igualmente nas fileiras castrenses, talvez também com o posto de major-general e respectivo "suplemento de condição militar", um rabino, um imã, um bonzo e um xamã?

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