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Delito de Opinião

Mais (des)acordo

Ana Vidal, 15.03.12

Em várias e competentes instâncias, o AO foi criticado, desautorizado enquanto documento técnico-científico, considerado inepto e nefasto. Em sua defesa, porém, o mais que pudemos ler foram artigos em jornais, refugiados nas questões genéricas das supostas vantagens de um acordo, sem responderem aos argumentos dos críticos. É fácil perceber que a impermeabilidade à crítica e a imunidade do AO estavam garantidas pelo facto de se tratar de um instrumento político para servir a estratégia ideológica da lusofonia.

Vale a pena ler todo o artigo de António Guerreiro (link no parágrafo acima), uma análise lúcida e desapaixonada sobre o Acordo Ortográfico do nosso descontentamento. Só uma coisa me intriga: com uma tão interessante e bem articulada argumentação contra a utilidade e a bondade do AO, porque será que o colunista do Expresso não usa, como tantos outros, a prerrogativa que tem de escrever com a grafia pré-acordo?

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