Ameaça por ameaça
«Jardim ameaça Vítor Gaspar com bancarrota», segundo a imprensa. E Vítor Gaspar não ameaça Jardim com corte das reformas e dos vencimentos?
Afinal, quando é que na Madeira acabam com a acumulação das reformas e subvenções dele e dos seus apaniguados, que continuam a acumulá-los (por inteiro) com os vencimentos (por inteiro) de cargos oficiais e outros que tais?
Em suma: quando é que a Madeira deixa de poder acumular e passa a ter de optar, como o resto do País? Alguém me diz? Trata-se apenas de pôr cobro a uma situação excepcional de privilégio totalmente injustificável. Mais a mais numa parcela do território nacional onde impera a gestão danosa e ainda se cultivam ameaças contra o resto do País e se faz gáudio da falta de solidariedade.
O défice democrático na Madeira já está identificado há muito. O que não era tão conhecido é o défice madeirense de cidadania.