Estamos bem entregues
Debalde a oposição e os portugueses cada vez mais esqueléticos quiseram que o governo explicasse o aumento da despesa pública no primeiro semestre deste ano face a 2009. Por muitos e bons motivos que houvesse, ficámos com a única explicação dada pelo ministro das Finanças a ecoar nos ouvidos: que ainda não tinham sido aplicadas as medidas de austeridade. Teixeira dos Santos tem razão: ninguém adivinhava que era preciso poupar. Estamos bem entregues, lá isso estamos.